Histórico
Em março de 1970, a CTC estabelece a tarifa direta em suas linhas, eliminando o sistema de fichas.
Em 15 de março de 1971, Chagas Freitas toma posse do Governo do Estado da Guanabara, estabelecendo em seguida nova pintura para a frota da CTC, nas cores cinza e azul marinho, com a tradicional faixa amarela.
Em março de 1971, a CTC contava com 656 ônibus, sendo 94 elétricos, 20 bondes, e 49 linhas.
Linha 211 (Saenz Peña-Praça 15) circular, via Haddock Lobo, na rua Neri Pinheiro,
Cidade Nova, em julho de 1970. Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã
Em julho de 1971, é inaugurada a linha 454 (Grajaú – Leblon) via Túnel Santa Bárbara.
Em 21 de julho de 1971, através do Decreto “E” nº 4.976 é criado o Grupo de Trabalho para o estudo dos problemas operacionais da Companhia de Transportes Coletivos do Estado da Guanabara (CTC-GB), com um prazo de 90 dias para realizar um estudo, devendo ser focalizado, entre outros aspectos, o da viabilidade de reestruturação da companhia. Após a apresentação do relatório é promulgada a Lei nº 2.072, de 13 de julho de 1972, onde o seu primeiro artigo estabelece a prorrogação até 31 de dezembro de 1975 o prazo de obrigatoriedade de cobertura dos déficits da CTC-GB pelo Governo do Estado da Guanabara.
Em 23 de outubro de 1971, a CTC publica o Edital de Convocação para a compra de 30 novas carrocerias para ônibus com chassi Mercedes Benz OH-1313 com motor traseiro.
Em 6 de dezembro de 1971 foi inaugurada em caráter experimental a linha Largo de São Francisco – Senador Camará, via Vila Aliança e Bairro Araújo. Uma reivindicação dos moradores, pois a linha 394 era a única opção de transporte na região e já passava lotada no bairro.
Avenida Rio Branco em 1972
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Em maio de 1972, o deputado estadual Gama Lima da Arena lança o projeto de venda da CTC para evitar que o estado continuasse arcando com o déficit cada vez maior da empresa.
Em setembro de 1972, após um longo período sem adquirir de novos carros, a CTC adquire 30 novos ônibus com carroceria Metropolitana modelo Novo Rio. Os mesmos foram apresentados à Assembleia Legislativa no dia 16 de setembro.
Entre 1972 e 1973, a linha 690 (Cascadura-Freguesia), criada em abril de 1971 para substituir a linha E-20 (Cascadura-Freguesia) de ônibus elétrico, é transferida para a Viação Redentor.
Metropolitana modelo Novo Rio
Matéria - Quem anda pela CTC, vai devagar e não vai longe
Entre 1970 e março de 1975 a CTC adquire apenas 30 novos carros e reforma 21. Em 1973, a empresa converte 30 antigos trólebus italianos em ônibus diesel, denominados Transplante.
Em 12 de novembro de 1973, a CTC, em cerimônia no Largo dos Guimarães, entrega 4 novos ônibus, com chassi mais curto, para operação na linha 206 (Largo da Carioca-Silvestre), que passa a contar com 15 carros. Os novos carros apresentados como micro-ônibus pelo presidente da empresa, na verdade eram até mais largos que os ônibus em operação. A população reclamava, que apesar dos novos ônibus, o bairro precisava de mais bondes. Os antigos ônibus monoblocos eram alvo constante de reclamações dos moradores que prejudicavam o calçamento a abalavam o alicerce das casas. O projeto dos novos “micro-ônibus” foi baseado nos dois protótipos em tráfego há um ano no bairro.
Carros Transplante ex-trólebus na Avenida Nilo Peçanha por volta de 1973
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Em 1974 a linha C-5 foi extinta, a linha 104 foi prolongada do Largo dos Leões até o Jardim Botânico (Horto) e a linha 101 foi prolongada da Praça Serzedelo Correa até o Jardim de Alá.
Em fevereiro de 1975, segundo matéria do Jornal do Brasil, a CTC contava com 540 ônibus, mas apenas 107 trafegavam em boas condições. Cerca de 90% de sua frota tinha mais de 5 anos de operação, o limite máximo estipulado pelo governo do estado. Desde 1972 a empresa não adquiria novos ônibus. A imagem da empresa era a pior possível, sendo normal seus veículos serem taxados de ferro velho ou sucata. Em março de 1975, no governo da fusão, foi estabelecido um novo programa de trabalho na CTC, o Plano Interno de Reorganização e Desenvolvimento 1975-1979 que previa a renovação da frota, investimentos para manutenção, estabelecimento de linhas intermunicipais metropolitanas, formulação da integração com o Metrô e a reformulação do sistema de manutenção preventiva e corretiva. A CTC contava com 5 garagens: Largo do Machado, Penha, 28 de Setembro, Rua Bérgamo e Villa Kennedy.
Em março de 1975, segundo relatório da Secretaria de Transportes, a CTC contava com 547 ônibus em estado precário, dos quais mais de 100 se encontravam parados por falta de motores e outros componentes mecânicos. A empresa contava com 422 ônibus no Rio de Janeiro, 47 em Niterói e 19 em Campos dos Goytacazes. Na capital apenas 200 ônibus estavam em boas condições para circular.
A CTC transportava diariamente 308 mil passageiros. Com a renovação da frota e a compra de novos ônibus totalizando 463 carros, em janeiro de 1979 a empresa transportava 685 mil passageiros/dia.
Novos ônibus
Em 1975 teve início o programa de renovação da frota com a aquisição de 165 ônibus dos quais 55 foram entregues em outubro de 1975. Esta primeira etapa do Plano de Renovação da Frota foi possível graças a realização de um empreendimento conjunto entre a CTC-RJ, Metrô, Coderte e Banrio referente a venda do imóvel do antigo depósito dos bondes da Companhia Jardim Botânico do Largo do Machado. A proposta era transformar a CTC, até então deficitária, numa empresa saneada e equilibrada.
Em 24 de março de 1975, em função da fusão do antigo estado da Guanabara com o estado do Rio de Janeiro, o Decreto Lei n° 41, que dispõe sobre a reorganização social da CTC-GB (criada em 1962), autorizou a absorção da SERVE - Empresa Estadual de Viação, dando outras providências. A Serve contava com 47 ônibus em Niterói e 20 em Campos.
Em Niterói, com a denominação de Viação Niterói e São Gonçalo, a empresa substituiu a antiga Companhia Cantareira e Viação Fluminense Em 1946 passou a ser administrada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, sendo definitivamente encampada em 1951. Em fevereiro de 1972 recebe a denominação Empresa Estadual de Viação, conservando porém a sigla anterior SERVE. A CTC-GB passa a ser denominada CTC-RJ.
A CTC inicia a renovação da frota adquirindo os primeiros ônibus modelo OH-1313, carroceria Metropolitana, logo apelidados pela população de azulões, totalizando 45 carros. Entram em serviço inicialmente em 7 linhas, sendo 4 linhas circulares centro e 3 linhas radiais sul. No dia 19 de dezembro de 1975 é inaugurada a primeira linha intermunicipal da CTC, a 999 (Passeio-Saco de São Francisco), operando inicialmente com 10 ônibus monoblocos Mercedes Benz. Em junho a empresa também tinha anunciado o interesse de adquirir ônibus com capacidade para 180 passageiros, semelhante aos que já estavam em operação nas cidades de Curitiba e Porto Alegre.
Em 23 de setembro de 1975, a CTC apresenta o protótipo dos novos ônibus de carroceria Metropolitana.
Em setembro de 1975, apenas duas linhas de ônibus da CTC, 416 (Usina-Forte) e 454 (Grajaú-Leblon) trafegavam pelo túnel Santa Bárbara. O Departamento Municipal de Transportes junto com a Secretaria Estadual de Transportes, que administrava os túneis Rebouças e Santa Bárbara, pretendiam ampliar o número de linhas de ônibus no túnel Santa Bárbara e inaugurar o tráfego das primeiras linhas no Rebouças.
Em 14 de outubro de 1975, a CTC inicia a operação dos 5 primeiros novos ônibus adaptados para linhas curtas, em 5 linhas circulares no Centro da Cidade. Os novos ônibus azulões, de tamanho convencional, mas com capacidade para apenas 25 passageiros sentados, começaram a circular nas linhas C-3 (Estrada de Ferro - Castelo), C-4 (Estrada de Ferro - Praça 15), C-5 (Santo Cristo - Castelo), C-6 (Hospital dos Servidores - Lapa) , e C-10 (Mauá - Fátima).
Em 12 de novembro de 1975, as linhas C-10 (Mauá - Fátima), Hospital dos Servidores - Lapa e Estrada de Ferro - Lapa da CTC recebem 25 novos azulões. Os primeiros 5 novos azulões começaram a circular em outubro de 1975, na linha entre o Santo Cristo e a Lapa. Em pouco tempo todas as linhas circulares centro foram substituídas por azulões.
Em 19 de dezembro de 1975, é inaugurada a linha intermunicipal 999 (Lapa - Saco de São Francisco) com frota inicial de 10 veículos.
Em 1976, a CTC adquire mais 185 ônibus, os famosos azulões. Os novos ônibus são adquiridos pela CTC, em parte, com a verba de 20 milhões de cruzeiros recebida pela venda de terreno à Prefeitura na Cidade Nova para a construção do novo centro administrativo. Além de indenizações paga pelo metrô na ocupação dos terrenos da antiga garagem do Largo do Machado e parte de Triagem A CTC então contava com 34 linhas e 449 ônibus, que transportavam em média 284 mil passageiros/dia. No dia 13 de abril de 1976 é inaugurada a operação de 35 novos ônibus azulões Metropolitana na linha 416 (Usina-Forte) e 15 na linha 626 (Penha-Sáenz Peña). No dia 21 de abril a linha 626 recebe mais 15 azulões e no dia 12 de maio mais 20. A linha 626 transportava cerca de 23 mil passageiros/dia.
Em fevereiro de 1976, a CTC anunciou o plano de implantação de uma linha de ônibus entre Duque de Caxias e a Barra da Tijuca, junto com a construção de uma garagem em Duque de Caxias. Linha que nunca foi inaugurada. Na mesma época a CTC anunciou o engavetamento dos planos de uma linha de frescão entre a Zona Sul e Niterói e de uma linha intermunicipal entre Paraty e o Rio de Janeiro.
Jornal do Brasil, 18/03/1976
Jornal do Brasil, 20/03/1976
Em 13 de abril de 1976, entrega de 35 novos ônibus azulões na Linha 416 (Usina - Forte). No dia seguinte foram entregues mais 15 azulões na linha 626 (Sáenz Peña – Penha).
Em 26 de abril de 1976, o Túnel Rebouças é aberto ao tráfego de ônibus, inicialmente com as linhas 443 (Lins - Urca) da Viação Meyer e 473 (Triagem - Leme) da Braso Lisboa. No dia 10 de maio, mais duas linhas passam a trafegar pelo túnel: 453 (Leblon – Grajaú) e 417 (Leme-Usina), ambas da CTC com os novos ônibus modelo Metropolitana azulões. Estudava-se também em ampliar do número de linhas do túnel Santa Bárbara, que já operava com 7 linhas. A primeira linha a circular pelo Santa Bárbara foi a 416 (Usina-Forte) da CTC em 1965.
Em abril de 1976, a CTC mais uma vez dá o exemplo às empresas particulares, ao instalar placas de identificação do número da linha na parte traseira dos ônibus, agilizando o embarque de passageiros.
A CTC no Rio em abril de 1976
Número de linhas: 36. sendo duas de bonde
Tráfego anual (1975): Ônibus, 96 milhões
Bondes, 2,9 milhões
Tráfego diário ônibus: 284 mil passageiros
Frota patrimonial: 419 ônibus, sendo 125 novos (azulões)
Frota em serviço: 328 ônibus
Pessoal: 3.700
Além disso, a CTC operava 78 ônibus em Niterói com 498 empregados e 38 em Campos com 162 empregados, com uma garagem em cada cidade.
Jornal do Brasil, 13/05/1976
Em 19 de maio de 1976, a CTC inaugura a linha C-5 (Castelo – Rodoviária) para atender principalmente os usuários da linha intermunicipal Rio – Petrópolis com destino ao Centro. A nova linha, com frota de 8 carros, operava com intervalos de 10 minutos. No mesmo mês foi criada uma nova linha intermunicipal, a Castelo – Petrópolis.
Jornal do Brasil, 20/05/1976
Em 4 de agosto de 1976, 10 novos azulões Metropolitana entram em operação na linha 780 (Vieira Fazenda – Madureira), substituindo 6 ônibus antigos, inclusive transplantes.
Em setembro de 1976, a CTC apresentou o projeto de implantação de uma nova linha de ônibus intermunicipal ligando o Mourisco (Botafogo) a São Gonçalo, que nunca foi inaugurada. Só foi implantada décadas depois pela iniciativa privada, com a vista Botafogo - Alcântara via Túnel Santa Bárbara.
Jornal do Brasil, 12/08/1976
Jornal do Brasil, 15/08/1976
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Em setembro de 1976, o secretário de transportes do estado, Josef Barat, anunciou um pacote de medidas para a melhoria das condições de operação da Avenida Brasil, entre elas a implantação de uma faixa exclusiva para ônibus, beneficiando principalmente a população da Baixada Fluminense.
Em 8 de outubro de 1976, é lançada a pedra fundamental da garagem da CTC de Duque de Caxias. A empresa planejava a implantação de linhas da Baixada Fluminense para a Tijuca e Barra da Tijuca. Na Barra da Tijuca visava principalmente atender aos operários da construção civil. Estudava-se também a criação de mais uma linha entre o Rio e Niterói, após o sucesso da nova linha São Francisco – Passeio, a mais rentável da empresa.
Em outubro de 1976, técnicos da CTC anunciam que a partir de dezembro poderia estar funcionando um novo tipo de ônibus na orla, entre o Leme e o Leblon para o transporte de banhistas, com desenho inspirado nos bondes. Havendo boa aceitação de público o serviço poderá ser ampliado para a Ilha do Governador e Icaraí. O projeto foi idealizado pelo arquiteto da CTC Milton Lando. (Ascom Informa nº186). O plano era adaptar os velhos ônibus transplantes (ex-trólebus). A ideia foi abandonada em função do estado precário dos ônibus transplantes e também pelo novo tipo de veículo não estar adaptado à legislação em vigor.
Azulões Nimbus
Em de novembro de 1976 a CTC recebe o primeiro azulão de uma encomenda de 100 unidades feita à encarroçadora Nimbus do Rio Grande do Sul. Cada veículo custou Cr$ 300 mil. Os novos ônibus são montados sobre chassi Mercedes Benz. No dia 26 de novembro 12 novos ônibus do novo modelo entram em operação na linha 207 (Praça da Bandeira – Lapa). Em dezembro a linha é prolongada da Praça da Bandeira até o Colégio Militar.
Em 10 de dezembro de 1976, a CTC inaugura a linha Taquara – Cascadura.
Em 1977 a CTC - Companhia de Transportes Coletivos, adquire mais 50 novos ônibus azulões. A empresa opera 35 linhas municipais e duas intermunicipais, transportando nesse ano 115,7 milhões de passageiros. Segundo relatório do PUB-Rio, a companhia contava no primeiro semestre de 1977 com 570 ônibus.
Em janeiro de 1977, o governo do estado criou o passe gratuito para estudantes carentes da rede pública de ensino, com uso restrito nos ônibus da CTC.
Em 28 de janeiro de 1977, a CTC inaugura a linha 998 Canto do Rio (Niterói) – Aeroporto Internacional, via Cidade Universitária. A linha 999 (Lapa - São Francisco) uma das mais carregadas da empresa, com 19 carros, transportava 35 mil passageiros por dia. A linha 416 (Usina - Forte), com 33 carros, transportava 36 mil passageiros/dia. Em janeiro a CTC contava com 7 linhas deficitárias, com taxa de ocupação abaixo dos 60%: a 207 (Praça da Bandeira - Lapa) com 895 passageiros/dia e 4 ônibus, a 340 (Vila da Penha - Castelo) com 3.500 passageiros/dia e 4 ônibus, a 453 (Grajaú - Leblon) via Túnel Rebouças com 5 ônibus e 12.800 passageiros/dia, a 231 (Rodoviária - Boca do Mato) 5 ônibus e 2.500 ônibus/dia e 204 (Higienópolis - Tiradentes) com 6 ônibus e 750 passageiros/dia, além das duas linhas sociais, também deficitárias, Santa Cruz - Antares e Bangu - Vila Kennedy criadas para o transporte de favelados remanejados.
Em 25 de março de 1977, início da operação dos novos azulões Nimbus na linha 998 - São Francisco (Niterói) – Aeroporto Internacional.
Linha 998 (São Francisco-Aeroporto Internacional) em 1977
Em 29 de abril de 1977, início da operação dos três primeiros azulões modelo Nimbus, na CTC, na linha 207 (Lapa – Praça da Bandeira).
Em 7 de outubro de 1977 a CTC comemorava o recorde de 500 mil passageiros transportados diariamente. Na capital a CTC contava com 4 garagens, denominadas Unidades Locais de Transporte (ULT), no Catete, com 13.665 m², na Avenida 28 de Setembro, com 13.202 m², na rua Bérgamo, com 14.350 m², e na Avenida Nossa Senhora da Penha, com 11.052 m². A empresa contava com 5.383 funcionários, sendo 2.496 remanescentes da Carris.
Em 1978, linha 680 (Meyer - Penha), criada em abril de 1971 para substituir a linha E-19 (Meyer - Penha) de ônibus elétrico, é transferida para a Viação Taninha.
Em 15 de maio de 1978, é inaugurada a linha intermunicipal 996 (São Francisco – Gávea) da CTC, operando com os novos ônibus azulões monoblocos Mercedes Benz recém entregues. Em abril foi entregue o primeiro lote de 55 ônibus de uma encomenda de 137 monoblocos Mercedes Benz. Com esta compra a CTC completou 402 novos ônibus adquiridos em três anos, desde a entrega dos primeiros azulões Metropolitana. Na época a CTC operava 37 linhas na capital, transportando cerca de 500 mil passageiros.
No dia 23 de junho de 1978, com patrocínio da EBTU, circula pela primeira vez o protótipo do ônibus articulado da SAAB Scania no Rio de Janeiro, na linha C-10 (Mauá-Fátima) da CTC. O veículo, com capacidade para 180 passageiros e 17 metros de comprimento, já tinha circulado em caráter experimental nas cidades de São Paulo, Goiânia e Belo Horizonte. Em cada semana circulava numa linha diferente.
O Globo, 23/06/1978
Entre outubro de 1975 e julho de 1978 a CTC recebe 402 novos ônibus, dentro do programa de renovação de frota previsto no I PLANRIO.
Em novembro de 1978, a Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado do Rio de Janeiro (Coderte) conclui a construção do terminal rodoviário de Porciúncula.
Em 1978, são incorporados 137 novos ônibus monobloco à frota da CTC-RJ, financiados integralmente pelo Banerj.
Inauguração da linha de micro-ônibus para o Morro do Pinto, em Santo Cristo, com dois veículos.
Evolução da CTC 26/03/1975 6/11/1978
Frota Patrimonial 547 603 [1]
Frota em Tráfego 496 567
Passageiros/dia 308.551 685.330
Média passageiros/carro 622 1.209
[1]sendo 402 novos azulões
Em janeiro de 1979, a CTC recebe o quarto lote de novos veículos, dentro do programa de renovação da frota iniciado em 1975. Desta vez são 50 ônibus monobloco Mercedes-Benz, também financiados pelo Banerj. No mesmo ano são adquiridos novos modelos Caio Gabriela com motor traseiro. Em junho, a CTC, no estado do Rio, contava com frota total 598 ônibus, sendo 521 ônibus e 35 linhas na capital, 133 ônibus e 14 linhas em Niterói, e 44 ônibus e 7 linhas em Campos. A empresa transportava por dia uma média de 514 mil passageiros.
Em 26 de janeiro de 1979, a CTC anunciou para o dia 15 de março o início da renovação da frota de 16 ônibus que circulavam em Santa Teresa. O bairro contava com duas linhas para a Praça 15 com frota com 12 anos de uso.
Em 1979, são canceladas as linhas 730 (Cascadura-Curicica) e 615 .
No dia 27 de setembro de 1979, visando facilitar o acesso ao bairro do Recreio, a CTC cria a linha 700 (Recreio – Hotel Nacional), mais tarde encurtada até a Barra da Tijuca.
Passageiros Transportados pela CTC na cidade do Rio de Janeiro
1972 122.644.102
1973 116.991.525
1974 106.157.673
1975 95.955.162
1976 101.002.203
1977 116.098.651
1978 137.622.453
1979 149.026.820
Fonte: Balanço Geral de 1979, Relatório da Diretoria, publicado no Jornal do Brasil em 6 de abril de 1980. Excluindo linhas intermunicipais.
REFERÊNCIAS:
CTC pretende operar até o fim do ano linha direta de Caxias à Barra da Tijuca. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 13 fevereiro 1976. p.5.
Lance-livre. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 07 janeiro 1977. p.6.
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